outroscaminhos @ 21:59

Ter, 08/07/08

Nada é certo, tudo muda, tudo passa. Não é assim a vida? Esta é a melhor explicação que consigo encontrar para o porquê das coisas repentinas, o porquê do ganhar e do perder, o porquê das derrotas e das vitórias que vamos conquistando, passo a passo ao longo da vida, que é feita de quedas e tombos, mas também mãos estendidas e ajudas, que nos ensinam a encarar cada erro como uma lição de vida!

Vida...O que és afinal? O que significas realmente? Acredito que cada um procura em si um significado que só o próprio o poderá alcançar... eu ainda não encontrei o meu e até acho qe estou muito longe disso, mas sei...Não! Tenho a certeza que o encontrarei, com ou sem ti, porque na vida nem tudo é infinito, nem tudo é permanente... tu não o foste, assim como eu para ti, mas "caga nice", a vida continua, a minha e a tua!

Contigo aprendi a saborear cada momento, a sentir de olhos fechados aquilo que só a visão alcança, a adorar cada toque, cada beijo, cada abraço partilhado... Acima de tudo, contigo aprendi a lutar por aquilo que quero, sempre com garra e coragem, embora muitas das vezes não alcançasse o sucesso.

A vida é assim, é aquilo que nós queremos e fazemos dela, não podendo estar sempre à espera que os outros o façam por nós! A "new life" espera-me e sei que com ela, assim como com todas as anteriores, vou aprender e retirar muitas lições.


Por tudo o que significaste para mim... Obrigada!

 

Telma A. Afonso A.

 


sinto-me: normal!


outroscaminhos @ 15:07

Ter, 08/07/08

  Acho muito boa ideia expormos aqui algunjs excertos dos livros que lemos. Ao fim ao cabo faz lembrar aquelas aulinhas em que levávamos com apresentações de livros, os chamados "contratos de leitura".

  Apresento alguns excertos do ultimo livro que li, o "Ensaio Sobre a Cegueira", de José Saramago, um livro que deixa muitas mensagens sobre o humanismo (ou a falta dele) numa sociedade dominada por valores errados.

 

  "Se podes olhar vê. Se podes ver, repara"  (contracapa)

 

   "Desejava que a noite não acabasse para não ter de anunciar, ele cujo ofício era curar as mazelas dos olhos alheios, Estou cego, mas ao mesmo tempo queria que chegasse rápidamente a luz do dia, com estas exactas palavras pensou, A luz do dia, sabendo que não a iria ver." (p.37)

 

   "Diz-se a um cego, Estás livre, abre-se-lhe a porta que o separava do mundo, Vai, estás livre, tornamos a dizer-lhe, e ele não vai, ficou ali parado no meio da rua, ele e os outros, estão assustados, não sabem para onde ir, é que não há comparação entre viver num labirinto racional, como é, por definição, um manicómio, e aventurar-se, sem mão de guia nem trela de cão, no labirinto dementado da cidade, onde a memória para nada servirá, pois apenas será capaz de mostrar as imagens dos lugares e não o caminho para lá chegar." (p.211) 

 

   " Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem." (p.310)

 

Imagem captada do filme "Blindness", adaptação do Livro de José Saramago ao grande ecrã, a estrear em Novembro em Portugal :-)

 

Amadeu Martins

 



Depois de concluirmos uma etapa, e porque a vida não pára, chegam novas aventuras e novas descobertas por novos caminhos....
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