Ana Silva
Olá :)
Ai... hoje custou-me tanto a acordar! Que moleza, que sono, que preguiça... Eu sei, com vocês aconteceu a mesma coisa. Mas lá tive que me levantar, bem cedinho porque a vida não é estar no calorzinho dos lençóis à espera do bem bom!
Abro aquela porta, desligo o alarme, preparo as coisas e visto a bata. Havia imensa coisa para fazer!
Ao longo da manhã, lá iam entrando e saindo as velhotas e velhotes do bairro, as pirosas e presunçosos da cidade e, as simpáticas e humildes pessoas da terra.
Pois é, eu com isto tudo ainda não percebi se há crise económica, ou se há crise na sabedoria e inteligência das pessoas. É que eu vejo tanto ignorante e tanta gente menos inteligente que até me espanta!
Eu quando vejo gente tão reles, tão "das barracas" a entrarem-me pela aquela porta a dentro a pedirem-me produtos de beleza com preços pouco acessíveis, fico boquiaberta. E perguntam vocês o porquê de tanto espanto. É simples, eu olho para essas pessoas e nem a higiene básica têm quanto mais colocarem um creme de alta cilindrada, já para não falar que nem dinheiro para mandarem cantar um cego têm mas, no entanto.... querem fazer um vistaço!
Depois temos aquelas que pensam que são donas de tudo e elas é que mandam e, elas é que sabem... mas aí calamos e dizemos sempre que ... nada mais nada menos,,, SIM!
Também há aqueles idosos, super amorosos, com quem podemos falar e brincar um bocadinho e, aprender sempre mais um pouco!
E aquelas pessoas com graves problemas e imensas dificuldades financeiras e até afectivas, visto que estão sozinhos e necessitam sempre de uma palavra amiga e de apoio.
E depois, aquelas ignorantes até mais não. Mas que se acham muito inteligentes. Mas essas, mais vale nem falar!
Mas as mais usuais naquele lugar são mesmo as OBCECADAS!
Produto para emagrecer milagroso: AI EU QUERO JÀ !
Produto para aumentar as mamas: JÀ!
Produto para tirar as rugas: JÀ!
E, é nestas alturas que eu vejo um simples produto a ver vendido por preços não muito acessíveis, sem qualquer problema e com a maior urgência!
Finalmente encerrado! Até amanhã.
Joana Beites.
Oláaaaaaa Malta!
Ora bem, se os outros vêm ou não, EU VENHO. E, venho porque este blog para além de ter feito parte de uma disciplina e para além de ter feito parte da avaliação dessa disciplina, também foi feito o acordo de que nunca ía ser abandonado e iríamos todos continuar a postar e dar novidades.
Pois bem cá estou eu de novo. Agradeço as novidades da professora Raquel e da Martinha, ainda bem que continuam atentas e dispostas a partilhar as novidades.Beijinhos para as duas :)
Estou muito contente porque parece que o trabalho sobre o voluntariado continua a dar frutos, uma vez que nos têm comentado textos sobre o tema e elogiado as nossas ideias.
Apesar de todas as divergências e desatinos que a turma teve, entre colegas e professores, fomos sempre unidos e lutámos sempre pelo mesmo fim (sermos bons, muito bons), por isso, não percam o desinteresse por um blog que tanta polémica criou e, tanto trabalho e dedicação recebeu da parte de todos nós!
LOGO, acho que este blog de vez em quando merece um miminho, nem que seja uma foto, um desabafo, um olá, cumprimentos, uma musica... Porque afinal, o objectivo era não perdermos o contacto e fazermos deste blog um dos nossos caminhos!
ONDE ESTÃO TODOS OS MEUS COLEGAS E PROFESSORES?
Se ninguém contribuir para a actualização deste blog, não existe vontade de voltar!
Um beijinho grande para todos vocês e muitas felicidades :)
Joana Beites.
" (...)
Como era bom ficar assim debruçado sobre o paraíso e ver, no peito dela, apenas o fio e o coração de prata lisa que ele lhe oferecera, num dia de Natal.
Entrelaçados como cisnes apaixonados, atravessaram em silêncio a velha porta de madeira e foram sentar-se mais adiante, no pomar, de músculos doridos do desejo e do cansaço.
- Vês aquela macieira tão carregada de frutos?-perguntou ele, apontando-a com o dedo.
Ela sorriu, passado-lhe a mão pelos cabelos, ao mesmo tempo que lhe adivinhava os pensamentos.
E ele anunciou-lhe o futuro, como quem dá um presente:
- è assim que te vejo: a árvore dos meus frutos; a árvore perfeita para dar frutos perfeitos. E eu serei a terra sob os teus pés; a terra molhada que te agarra e alimenta cada dia, para darmos frutos perfeitos: iguais a ti.
Ela voltou a sorrir, franzindo ligeiramente a testa:
- queres assim tantos frutos como os da árvore?!
- Hum... Deixa-me contá-los..."
Um beijo no pé, Maria Teresa Maia Gonzalez
Joana Beites