outroscaminhos @ 19:47

Seg, 31/03/08

   Existe muita publicidade e muitas campanhas acerca do dar medula mas penso que as pessoas não estão sensibilizadas para esta causa. Quando falamos em dar medula pensamos logo em operações, transplantes e coisas que só mesmo quando precisamos, só mesmo quando estamos doentes e sabemos que a nossa vida está em risco, é que aceitamos. Mas o dar medula óssea não tem nada a ver com essas coisas mais complicadas e desagradáveis para as quais o nosso pensamento nos leva.

  Existem milhares de pessoas que precisam de medula óssea, que sofrem de doenças que não têm cura, que só têm dois caminhos distintos: ou encontram um dador e salvam-se, ou morrem na injustiça daqueles a quem a sorte abandonou.

  Doar medula não é doar um rim, um pulmão ou até mesmo sangue. O processo é muito mais simples do que se possa imaginar e, com pequenos passos, podemos contribuir para salvar alguém, mesmo que essa pessoa nunca saiba que fomos nós, mesmo se, apesar de todo o esforço, as coisas correrem mal,. Mas pelo menos tentámos mudar uma situação, contribuímos de algum modo para a vida, evitando uma morte.

  Assim, o processo de doação de medula é prático e eficaz. Primeiro é importante ter mais de 18 anos, depois preencher o inquérito do link que está no final deste texto, enviar para o centro de histocompatibilidade do Sul e aguardar. Posteriormente é-se contactado e faz-se uma análise de sangue. UMA SIMPLES ANÁLISE. Se se verificar compatibilidade com  alguém serão precisas mais análises, mas não passa disso, análises. No final e se se confirmar a compatibilidade o processo é tão simples como dar sangue. Uma agulha espetada numa veia e uma máquina que retira as células da medula, devolvendo-nos o resto do sangue.

  É simples e não gastamos nada. Apenas um pouco do nosso tempo e da nossa atenção. Mas será que é preciso vermos o estado das pessoas que necessitam de um dador para percebermos o desespero, a realidade em que vivem, como muitas vezes a vida lhes foge minuto a minuto. NÃO! Temos que mudar esta realidade e fazer qualquer coisa.

  Não sabemos o dia de amanhã, mas sabemos o que podemos fazer hoje pelo amanhã de outras pessoas.

   Lanço aqui um desafio, sigam o link do centro de histocompatibilidade e leiam o que la está escrito, informem-se e, se realmente pensarem bem, inscrevam-se e aguardem. Não perdem nada porque podem desistir a qualquer momento, mas podem ganhar muito. Porque a ajudar ganha-se. Eu já me inscrevi, e vocês? Quantas mais pessoas têm que ser condenadas ao segundo caminho?

Amadeu Martins

Link do inquérito: http://www.chsul.pt/inscricao_inq.htm

Link do Centro de Histocompatibilidade: http://www.chsul.pt/




outroscaminhos @ 18:01

Seg, 31/03/08

Imagina que só estamos aqui os dois
Porque este sonho é exclusivamente nosso
Corações que se unem em clarões
De magia, amor e conforto.  
 
Olhas-me em momentos eternos,
Viciando-me de meigas palavras,
Fazendo com que tudo fique perfeito
Num oásis de puros sentimentos.
 
Aniquilas o que de escuro há em mim!
Nasce uma clara nova vida,
Alma gémea que agora está em dois, partida.
 
Tiago Mendes
30/03/08
 
 




outroscaminhos @ 23:10

Ter, 25/03/08

Nos dias de chuva o mundo tem um som diferente. Há músicas que sabes que gostas e recusas ouvir, fugir do amor que sempre existiu. E num dia, de Sol ou de Nevoeiro, sentas-te e fechas os olhos lentamente a ouvi-la. Sempre a ouviste. Existe em ti, faz parte de ti. Sente-la no peito a subir enquanto suspiras.

É a tal sensação de Déja Vu.  A música foi feita para ti, no entanto, não para ti. Isso estragava o encanto, a doçura do facto , certo? Também que importa, gostas de simplesmente existir de mansinho. E, quando o mar está nas suas marés vivas, acordas e levantas-te da hibernação. Os músculos não aguentam a paragem durante uma estação e não és, de todo, definível num átomo. Amas intensamente a vida, a tua própria existência, sem qualquer tipo de arrogância. Apenas aprecias viver e tens prazer nisso. E tudo o que amas é moderadamente (terás aprendido com Epicuro? Não, não é importante. Aprendeste, para cada aprendiz existe, mais que um mestre, um motivo).

Por vezes, quase envergonhas os outros; a mim, talvez. Sim, existem certos momentos em que sinto fraqueza. Demasiado simplicidade, não nos gestos, mas no coração. Moldei-me demasiado a algo, talvez a uma ideia fixa de quem queria ser. Tu sempre quiseste ser, apenas, tu. E isso é honrável. É o raio de Sol que fulmina uns e ilumina outros, que posso mais dizer, cada um vê Darwin como lhe parece mais confortável.

Seja como for, admiro-te , sim. Mas de um modo algo que tímido. Não tens um carácter exibicionista, o que torna a minha dádiva oficialmente discreta. As grandes pessoas são assim, obrigam as outras a serem também humildes. Não, não! Não é uma declaração, é só uma música composta por palavras em vez de notas. Sabes, a escrita também tem uma certa melodia...

Não me interpretes mal - não as interpretes mal a elas, as palavras. Tal como aprecias a música e foges dela sempre que podes, por exigir demasiado de ti, do coração que te roubam, nos crimes mundanos que vês espalhados pelas cidades, eu fecho os olhos à justiça. E, depois, bem, creio que sabes o resto. Depois  existe aquele momento que é mais forte que eu e que cedo ; então, das minhas mãos sai o que a minha alma considera justo. E é justo que alguém tão puro como tu seja notado, valorizado, reconhecido. Não que seja eu, na minha obsessão pela justiça e algo assemelhado a letras correctamente ordenadas, alguém ideal para o fazer. Mas não me responsabilizo por nada de menos bom que te possa acontecer, dei o meu melhor.

Conforme o momento de hoje, um dia dir-me-ás que música traduz o dia de Sol resplandecente de hoje. Também eu preciso de ser valorizado.

Maria Ines





outroscaminhos @ 16:03

Sex, 21/03/08

     A Páscoa é uma data comemorativa de grande importância para as culturas ocidentais. A origem mais remota do termo Páscoa vem dos hebreus, Pesach, que significa passagem. Entre as civilizações antigas, a Páscoa era uma festa de passagem para celebrar o fim do inverno e o início da primavera, pois o fim do rigoroso inverno que castigava a Europa representava maiores chances de sobrevivência com a produção de alimentos. A festa era geralmente realizada na primeira lua cheia da época das flores, no mês de Março.

     A Páscoa tem significados diferentes para os judeus e para os cristãos. A Páscoa judaica celebra o êxodo deste povo do Egipto, aprisionados como escravos pelo faraó Ramsés II, por volta de 1250 a. C. A data comemora, então, a liberdade quando, liderados por Moisés, os judeus conseguiram fugir da subjugação do faraó.

     Para os cristãos a Páscoa representa a ressurreição de Cristo, quando, após sua morte, a sua alma voltou a unir-se ao seu corpo. A festa é realizada no primeiro domingo depois da lua cheia que ocorre no dia ou depois de 21 de Março (data do equinócio). Por isso a Páscoa ocorre todo ano em datas diferentes.

     A figura do coelho está simbolicamente associada à Páscoa, pois o animal representa a fertilidade, já que de cada ninhada nascem muitos coelhos. Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova, a renovação, reprodução e fertilidade. Por isso, nada melhor do que um animal que se reproduz rapidamente e em grandes quantidades para se tornar o símbolo da festa.

     A tradição do coelho foi trazida às Américas pelos imigrantes alemães entre o final do século XVII e início do XVIII. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

 

 Fonte: http://www.linkgratis.com.br/materia/historia-coelinho-pascoa/

 

 

 

 

 

 

 

 


sinto-me: com espirito Pascal
música: coelhinhos da Páscoa trabalham
Tags:


outroscaminhos @ 20:14

Ter, 18/03/08

        Olá amiguinhos!
        Pois é, finalmente de férias. E estão a saber tão bem! Apesar de continuarmos a ter trabalhos para fazer e muito que estudar, a pressão escolar já não é tão intensa.
       Estava aqui a aproveitar as minhas ricas férias navegando  pelos vários sites e blogs da internet e deparei-me com este karaoke. E achei que era giro colocá-lo aqui para que todos se divirtam e assim dinamizar um pouco o nosso blog.
       Umas boas férias, divirtam-se e não desafinem!

sinto-me: uma cantora quase perfeita


outroscaminhos @ 19:16

Seg, 17/03/08

Tu, que passaste por tantos séculos, por tantas fases da lua, deixaste-te corromper. Logo tu, que quando nasceste querias ser justa; que quando cresceste consideraste o abuso de poder mais um inimigo a precisar de uma estratégia brilhante para ser abatido.

Sim, logo tu. Trazias, talvez sem o saberes, o vento do domínio inflexível (e parcialmente tolerante) sobre diferentes povos, o aroma de quem perde batalhas mas nunca perde uma guerra; a voz  da persistência e da disciplina. Porém, as tuas tácticas tornaram-se impotentes no ócio e à luxúria que começaram a  germinar em ti. Dentro de ti. Começaste a envelhecer, a cair de mansinho, a perder aos poucos o que tanto trabalho quente deu a conquistar...

Logo tu que eras feita de um sonho tão respeitoso, tão bonito.

Misturaste as tuas vitórias com derrame de sangue inocente e as tuas más acções sobrepõem-se, em alturas de  castigo, ao  mérito que tens por direito. Tens o melhor e o pior associado ao teu nome. Mas  foste, efectivamente, grandiosa e magnificente. Inigualável.

Até te derrubares; até perderes tudo o que eras no início. Quando julgaste ter alcançado a tua glória máxima, deixaste  o sonho escapar por entre os teus dedos como se fosse água.

Mas as tuas ruínas estão presentes no meu povo. Somos, também, a herança que deixaste ao mundo. Somos também o que resta da tua memória.

E admiro-te, não pela luxúria que incutiste com as tuas vitórias, mas pelos motivos pelos quais subiste, o sonho que almejaste.

Gosto sobretudo do sonho que tu eras.

O sonho que eras e o que és hoje...

Ah! A tua beleza era ofuscante. E ainda é.

O meu amor por ti cega-me, só vejo o teu apogeu.

Maria InEs




outroscaminhos @ 18:27

Sab, 15/03/08

   Numa instituição que se rege pelo voluntariado, a Acreditar tem-me proporcionado uma grande experiência na medida em que me permite ter um contacto cada vez mais aberto com uma realidade que até há bem pouco tempo era desconhecida para mim.
    Com todo o projecto temos vivido situações que nos despertam cada vez mais para esta causa nobre e de importante valor social e, embora apenas fazendo pequenos trabalhos de voluntariado, sentimos o que é ser voluntário, o que é querer ajudar sem termos nada em troca, o que é estarmos ali para quem nos quer, nem que seja para brincar, para ajudar, no que for preciso.
    Para além daquilo de que nós nos apercebemos por “conta própria”, os relatos que nos têm sido transmitidos por voluntários que já praticam esta actividade há mais tempo marcam-nos muito, não só pela frieza e dureza de algumas histórias mas também porque denotamos o gosto, o prazer e a vontade com que eles estão ali. Lidar com situações de perda, lidar de perto com a morte, com a doença e com a tristeza dos outros nem sempre é fácil, mas dar-lhes alegria, alento, força de viver, transmitir mensagens de esperança é o objectivo de todos aqueles que fazem voluntariado na Acreditar.
   Em todas as entrevistas houve frases que me marcaram como “ O grito de uma mãe que se apercebe que o seu filho morreu é muito marcante. Fica no ouvido durante muito tempo.” ou “ Há situações que são tão positivas que apagam as negativas. Chegou cá num estado muito grave, saiu como uma criança normal.”.
   Todas estas histórias me marcaram, talvez porque de algum modo as compreenda, talvez porque de algum modo as veja de um ângulo diferente. Todas as histórias são importantes e, neste mundo de tudo ou nada que se vive ali, onde “o que conta é uma hora de cada vez” como nos disse uma mãe, nós crescemos como pessoas, como seres humanos e aprendemos uma coisa de que muitos de nós precisamos: aprendemos a encarar a realidade, os problemas, a tentar superá-los seja de que maneira for, e aprendemos, acima de tudo, a relativizar os nossos problemas.
   Por tudo isto ser voluntário não é ser Herói, não é ser mais nem menos do que os outros. Ser voluntário é ter um coração aberto, ser humilde e saber ajudar sem ter medo da resposta, sem ter medo do que pode ou não vir a acontecer. Ser voluntário ensinou-me uma das coisas mais importantes do mundo: o que importa é única e exclusivamente o momento.    
   
Amadeu Martins
 



outroscaminhos @ 18:51

Sex, 14/03/08

A propósito do nosso tema sobre a "Emergência Pré- hospitalar": (

Paulo Pimenta (arquivo)
 
Comentar Ler comentários Enviar a amigo Imprimir Estatísticas     Diminuir tipo de letra Aumentar tipo de letra     Digg Do Melhor Delicious Tecnorati Yahoo
Escola critica demora da ambulância
Aluno do Montijo faleceu enquanto jogava basquetebol 
14.03.2008 - 15h13 Lusa
Um jovem de 14 anos acabou por falecer depois de ter caído durante uma aula de Educação Física na Escola Secundária Jorge Peixinho, no Montijo. O presidente da escola critica a demora da chegada da ambulância.

Decorria a aula de educação física, ontem à tarde, quando o jovem aluno, que jogava basquetebol, comentou com os colegas que não se sentia bem e caiu de seguida no recinto, sendo auxiliado de imediato por dois professores.

“Os dois professores colocaram desde logo o aluno na posição correcta e fizeram o primeiro contacto para o 112 do telemóvel de uma aluna pelas 17h50, mas a ambulância só chegou à escola às 18h20”, disse à Lusa o presidente do conselho executivo da escola, António Castelo Branco.

O responsável explicou que a demora levou a que fossem feitos vários telefonemas para pedir auxílio, até directamente para os Bombeiros do Montijo, e explica que não compreende a demora.

“É estranha a demora, até porque os bombeiros ficam a cinco minutos da escola e o hospital ainda menos. Ligámos várias vezes para saber onde estava a ambulância. O que corre, apesar de não ser oficial, é que estavam num acidente na Ponte Vasco da Gama”, afirmou.

Bombeiros dizem que actuaram com rapidez

António Castelo Branco garante que a escola fez tudo o que estava ao seu alcance e confessou que se viveram momentos de desespero entre professores e colegas, defendendo também que a ambulância que foi ao local não tinha “todos os meios que devia”.

O adjunto do comando dos Bombeiros do Montijo, Luís Carvalho, explicou à Lusa que os bombeiros saíram assim que receberam a chamada da escola e que o contacto do INEM só foi feito quando já decorria o salvamento.

“Recebemos a chamada da escola às 18h15 e às 18h24 o jovem já estava a dar entrada no hospital. Estava em paragem cardio-respiratória e foram feitas no local, e até ao hospital, manobras de reanimação que prosseguiram no hospital”, disse.

Luís Carvalho disse que quando os bombeiros foram contactados pelo INEM já decorria o salvamento do jovem, que acabou por falecer, garantindo que a ambulância que efectuou o serviço era uma “ambulância de socorro normal”.

A causa da morte aparenta ser mais um caso de morte súbita, mas só poderá ser confirmada depois da autópsia marcada para hoje à tarde. Os colegas vestiram-se hoje de preto, em homenagem ao jovem que faleceu, estando o funeral marcado para amanhã às 11h00.

 

 

Ana Margarida Pedro nº27




outroscaminhos @ 20:30

Qui, 13/03/08

           É quando menos se espera que o mais surpreendente nos acontece.

       Pensamos que nada nos afecta e que só os outros têm a infelicidade de ter momentos ou situações más na vida, mas quando o azar nos bate à porta, a vida muda e a nossa maneira de a ver e de a sentir também. Muda tudo com o tempo, até nós, que aprendemos a não cometer os mesmos erros, de modo a que não atraiamos esse maldito azar. É que até para isso poderemos ter muito azar. Supostamente assim deveria ser, assim seria se todos pensassem da mesma forma e tivessem a determinação de não reagir aos maus estímulos impostos pela vida. Quando pensamos que estamos  a remediar o que está mal, tudo acontece de novo para nos atormentar. E assim vivemos num mundo onde a sorte e o azar se completam e provocam em nós várias formas de reagirmos, bem ou mal, às situações impostas.

           Em conclusão, a sorte acompanha os que se agarram à vida e se protegem de todos os riscos e situações negativas, pois aprendem com a vida. Os que não aprendem vão morrendo aos poucos por não saberem aproveitá-la da melhor maneira e desfrutar do prazer que é viver.

                                                                             

                                                          Marta Gonçalves- nº29


sinto-me:

Depois de concluirmos uma etapa, e porque a vida não pára, chegam novas aventuras e novas descobertas por novos caminhos....
Março 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
10

16
19
20
22

24
26
27
28
29

30


Encontre o caminho
 
subscrever feeds
blogs SAPO